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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Maldito fisiologismo


O circo da Câmara e persistência do toma lá, dá cá.

Tudo foi um grande espetáculo circense. Nos bastidores (que é onde a política de verdade acontece), já estava tudo acertado. O PSDB iria se “dividir” para, imitando o PMDB, manter um pé lá e outro cá, e engabelar os eleitores que, coitados, como alienados insistem em votar. O próprio PT estava torcendo pela “vitória” de Temer, pois, para ele, é mais fácil enfrentar esse sujeito do que, talvez, um Rodrigo Maia fortalecido para 2018.
Mas, repito, é tudo bandido.
Assisti do começo ao fim a grande farsa, e, entre as coisas que mais chamaram a minha profissional atenção, estavam os argumentos dos que votavam a favor de Temer, mas ressaltando que “ele será julgado no final do mandato” . Ou seja, sabe-se que é corrupto, que roubou, como fez Lula e tantos outros, mas devemos mantê-lo na presidência em nome da “normalidade” democrática.
Quem ainda tem massa cinzenta sob o crânio sabe que tudo isso é uma tremenda engabelação, com a participação, no cenário de TODOS os partidos.
Mas, voltemos ao fisiologismo: no plenário, conforme confirmou um dos deputados, havia ministros fazendo negociações do tipo “camelô”, e oferecendo emendas e mais vantagens a quem votasse a favor de Temer, e disse que isso é “legal”. Tudo bem, pode ser legal, mas está muito, muitíssimo longe da ética.
Porém, ética é um termo que não tem qualquer significado para os políticos. Fossem  entender e seguir à risca a ética, seríamos, aí sim, um país de verdade.

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