O Rio de Cabral, o Brasil de Temer
Indescritível a situação de penúria, violência, corrupção e total desmoralização do Rio de Janeiro, herança maldita de Sérgio Cabral, que, com sua máfia, assaltou o estado e o deixou em petição de miséria, aliado à corrupção na Polícia, Tribunal de Contas, setor de Transportes públicos etc.
Indescritível tem se tornado, em processo que vem de longo tempo, a situação no País como um todo. Agora mesmo, a Polícia Rodoviária Federal anuncia a suspensão de serviços, incluindo a fiscalização nas mortais e irresponsáveis estradas brasileiras, por causa do arrocho que o governo Temer impôs à PF de um modo geral, como vingança contra a ação límpida e eficaz dessa PF na luta contra as máfias do poder.
Agora, o brasileiro que quer (e pode) sair desta joça a que chamam de país para plagas civilizadas, nem mesmo pode ter passaporte. E quem é obrigado a ficar, a imensa maioria, terá que correr mais riscos ainda nas estradas.
Mas, ao tempo em que restringe verbas para a PF, o governo tem, de sobra, pelo menos R$ 5,2 bilhões para liberar emendas de deputados e senadores – significa dinheiro fácil para o bolso deles, no mais autêntico estilo coronelista -, que foi o valor dado a eles nesses primeiros seis meses de 2017, em troca, claro, de apoios para manter a máfia atual no poder. Impressionante!
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