Jair Bolsonaro |
Jair Bolsonaro está agora posando de santinho, de Bolsonaro Paz e Amor.
Não se enganem! Quem viveu a ditadura militar, ainda que na
adolescência, como eu, sabe muito bem quem foi o Carlos Alberto Ustra.
Carlos Alberto Ustra |
Para resumir, aqui vai trecho de uma das muitas matérias publicadas por
ocasião da votação do impeachment de Dilma, quando Bolsonaro, este lobo em pele
de cordeiro, prestou homenagem explícita e pública ao torturador-mor da
ditadura, Ustra, que chegou mesmo a levar os filhos, crianças, de uma
torturada, para ver a mãe urinada e defecada, após as dores da tortura:
“Primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador e comandante
de uma delegacia de polícia acusada de ser palco de mais de 40 assassinatos e
de, pelo menos, 500 casos de torturas. Esses são alguns dos ‘feitos’ de Carlos
Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército homenageado pelo deputado federal
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação aberta do processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, no último dia 17.
Morto em 2015, o gaúcho Ustra foi chefe do Destacamento de Operações
Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974, em plena vigência
do Ato Institucional nº 5. Foi uma das épocas mais sombrias da ditadura militar
brasileira (1964-1985), que deu poder de exceção aos governantes para punir
arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados.
Ustra seguiu à risca essa cartilha.
À frente do DOI de
São Paulo, ele ficou conhecido pelo codinome de Major Tibiriçá e, segundo
levantamento do projeto “Brasil: Nunca Mais”, foi responsável por 502 casos de
tortura e de mais de duas mil prisões políticas." Vade retro,
Satanás!
Qual a diferença das torturas feitas pelos militares e paramilitares das que são feitas hoje nas delegacias e presídios?
ResponderExcluir