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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Ele tá se fazendo de santinho


Jair Bolsonaro



Jair Bolsonaro está agora posando de santinho, de Bolsonaro Paz e Amor.
Não se enganem! Quem viveu a ditadura militar, ainda que na adolescência, como eu, sabe muito bem quem foi o Carlos Alberto Ustra.

Carlos Alberto Ustra
Para resumir, aqui vai trecho de uma das muitas matérias publicadas por ocasião da votação do impeachment de Dilma, quando Bolsonaro, este lobo em pele de cordeiro, prestou homenagem explícita e pública ao torturador-mor da ditadura, Ustra, que chegou mesmo a levar os filhos, crianças, de uma torturada, para ver a mãe urinada e defecada, após as dores da tortura:

“Primeiro militar reconhecido pela Justiça como torturador e comandante de uma delegacia de polícia acusada de ser palco de mais de 40 assassinatos e de, pelo menos, 500 casos de torturas. Esses são alguns dos ‘feitos’ de Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército homenageado pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação aberta do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, no último dia 17.
Morto em 2015, o gaúcho Ustra foi chefe do Destacamento de Operações Internas (DOI-Codi) de São Paulo no período de 1970 a 1974, em plena vigência do Ato Institucional nº 5. Foi uma das épocas mais sombrias da ditadura militar brasileira (1964-1985), que deu poder de exceção aos governantes para punir arbitrariamente os que fossem inimigos do regime ou como tal considerados. Ustra seguiu à risca essa cartilha.
À frente do DOI de São Paulo, ele ficou conhecido pelo codinome de Major Tibiriçá e, segundo levantamento do projeto “Brasil: Nunca Mais”, foi responsável por 502 casos de tortura e de mais de duas mil prisões políticas."  Vade retro, Satanás!





Um comentário:

  1. Qual a diferença das torturas feitas pelos militares e paramilitares das que são feitas hoje nas delegacias e presídios?

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